quinta-feira, 24 de março de 2016

"O Paquerista"

O tempo vai passando e ainda não acho que dou jeito com mulher no quesito """"paquera""".
Vou mentir se eu disser que nada acontece, pois acontece até com uma certa frequência (ahemmm), mas eu ainda fico em dúvida de como aconteceu. Pra mim eu só tava falando algo bem desinteressante e pouco atraente e de repente, PEI. Não sei de fato como aconteceu e todas as dúvidas mais hediondas passam na minha cabeça no outro dia: "Ela te achou atraente mesmo? O que ela viu de diferente em você mesmo? Será que ela tava bêbada? Como você conseguiu isso mesmo?"

E eu não sei. Ou não entendo que sei. Ou não sei que eu sei. Ou sei lá.

Sou daqueles que ainda fica meio triste por um "não" e tenta encontrar alguém que quase esteja vindo falar comigo...

Isso me diferencia dos que não estão nem aí?

Juro Que Saiu da Minha Cabeça

Levante-se, mais um dia te espera.
Ou você espera o dia?
Viva o mesmo, seja o mesmo,
Mas leia diferente.
Leia algo que te faz diferente.
Leia algo que te mude.
Mas você não muda. Apenas lê, absorve e anula.
Anula sem querer, com a ideia de que não mudará.
E SE mudar, muda quase nada.
Nem um pouco do que esperava.
Mas pelo menos é uma mudança, um passo à frente.
Ou já estava pra acontecer algo do tipo?
Quer dizer que não mudou porque quis, então?
Frustração, final do dia. Indisposição.
Durma, pois um novo dia te espera.
Ou você espera o dia?

domingo, 6 de março de 2016

Igualmente Diferente

Já se foi o tempo em que as pessoas se vestiam iguais, parecendo irmãos.
Já se foi o tempo onde a moda vestia literalmente as pessoas. Elas ganharam autonomia, ou pelo menos uma boa parte delas.

Porém, um fenômeno estranho parece ter acontecido: Elas continuam iguais.
Eu estava na Augusta nesse final de semana e pude perceber o público tido como "alternativo" com roupas que de uma certa forma estão na moda mais uma variação de acordo com seu gosto próprio (é isso que destaca os seres alternativos por nunca usarem um tipo de roupa só). Ninguém estava se vestindo igual, mas ainda sim todos estavam iguais usando roupas diferentes. Bizarro.

Em que ponto perdemos autonomia no que vamos vestir/agir/ser já que ser diferente não parece mais ser um diferencial? Será que as diferenças só estão dentro de nós, nos nossos gostos e comportamentos?


sexta-feira, 4 de março de 2016

Onde Estou?

Hoje faz exatamente um ano desde que pisei meus pés na Irlanda (e basicamente neste mesmo horário - Lá, 14:30).

Seis anos em seis meses, essa é a sensação. Não era mais um turista e tudo o que passei foi de uma intensidade imensa. Mas só quando eu voltei eu pude medir tal intensidade. É como se você estivesse numa colina e se afastasse dela para então se virar e ver o tamanho daquilo.

Quando estava voltando, a ficha caiu quando o piloto ligou o avião.

"Caralho, eu tô indo embora mesmo..." - Pensei.