Baseando-se na minha experiência, as superstições mais antigas que eu me lembro e que sempre aparecia na TV era a ferradura, trevo de 4 folhas e o pé de coelho - os famosos amuletos da sorte.
Eu já encontrei um trevo de 4 folhas quando era moleque (chupa, mundo) e achei que minha vida ia virar, que ia achar dinheiro toda hora e que azar nenhum me atingiria. Nunca estive tão enganado (chupa, Zézinho). Mas o mais tenso foi saber que o pé de coelho era o que era: um pé de coelho de verdade arrancado.
Vamos crescendo, expandindo nosso conhecimento (alguns nem tanto) e vemos que isso é bobagem, de uma certa maneira. A religiosidade começa a "aflorar" em algumas pessoas (lê-se enfiadas goela abaixo violentamente) e no caso do cristianismo a cruz é o único símbolo a ser carregado. Trevo de 4 folhas, hamsá, árvore da vida? Você não precisa disso, só precisa de deus. Você deixa de ser supersticioso
Lógico que não é bem assim de fato. Eu sou cético pra caralho em relação a muitas coisas, porém eu compreendo o lance da "energia", mas também não acho que é algo que se você usar algum amuleto vai mudar essa sua energia ou coisa do tipo. O baguio é seu e você simplesmente a emana e as outras absorvem, sem segredo. Típico exemplo é daquela pessoa que chega perto de você só falando merda, com cara de bunda e você acaba sentindo. Do mesmo jeito que os animais sentem seu medo e sua tensão, deixando-os igualmente tensos.
Karma? Sei não, hein...
Proteção? Contrata um guarda-costas.
Sorte e azar? Eu acho que tem sim, mas quem sabre outro dia eu escrevo sobre. Até desenho. Mas também não acho que dê pra trazer. Resumindo: Acho que é um tipo de roleta russa.
No mais, será que somos supersticiosos apenas com o que nos convém? Por que somos céticos em relação algo que muita gente acredita? Por que ser supersicioso, então?
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