sábado, 18 de novembro de 2017

Diferenças

--Este texto é excepcionalmente um ponto de vista do que eu acho que as coisas deveriam ser e foi escrito sem vontade alguma--

Me lembro até hoje que fui ensinado nas escolas e em alguns programas educativos de que somos todos iguais. Porém, nunca foi especificado no que somos iguais.

Crescemos com esse pensamento e, até uma certa idade, somos todos iguais.
Entretanto, começamos a notar algumas diferenças. De cor, de cabelo, de pensamentos, de habilidades, etc.
Nos é ensinado a termos os mesmos pensamentos e habilidades e somos bombardeados de cores e cabelos ideais nos meios de comunicação.



Começamos a perceber que temos/não temos o cabelo/cor ideal para algumas coisas (talvez pra qualquer coisa) e assim a frustração começa. Pra alguns mais cedo, pra alguns mais tarde.
Some isso ao que você vai aprendendo em casa com a própria família e o resultado pode ser catastrófico.

Adolescência. Ô fase.
Opiniões formadas, porém mutáveis. E põe mutável nisso. Não sou psicólogo, antropólogo, sociólogo, vendedor de sorteve, mas acredito que é a fase mais crítica pra de definirmos como agiremos em grande parte de nossa vida adulta.

Racismo, machismo, homofobia, xenofobia e outras mazelas já instauradas em nossa infância e "soldado" na nossa adolescência, alimentando-as diariamente.

Nesse bololô de padrões, alguns conseguem quebrar uns paradigmas de antigamente, mas não consigo acreditar que são todos os paradigmas criados. (Essa parte aqui dá fio pra pano, hein)

Bom, quando dizem que somos iguais é lógico que não é fisicamente e tal, mas sim o que somos por dentro e trá lá lá, porém acredito ser impossível que crianças compreendam tal fato. E na boa, criança sabe que uma outra é pessoa é diferente só de olhar, mas pra ela isso não importa. Adivinha quem fode com tudo isso?
Agora, não seria mais coerente ensinarmos desde cedo a fazê-las compreender as diferenças, fazendo com que assim elas aceitem quando ficarem mais velhas? Será que assim muita fita errada não reduziria e quem sabe, acabaria?

Olha que eu nem citei dinheiro, essa diferença aí tem outra ideia, mas acho que quem tá mais no topo da pirâmide seria um pouco mais solidário com quem tá abaixo.

Acho que é isso. Fiz o texto sem vontade e nem sei se tá bem expressivo.
Bora fazer nossa parte, né?


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